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Saída de Daniel Paulista do Sport foi marcada por desgaste interno e decisões sem consenso

  • Foto do escritor: Eri Santos
    Eri Santos
  • há 15 horas
  • 3 min de leitura

Treinador deixou o comando rubro-negro após atritos com a diretoria, declarações contundentes e divergências sobre o planejamento para 2026

 Foto: Paulo Paiva/Sport
Foto: Paulo Paiva/Sport

A saída de Daniel Paulista do Sport foi resultado de um processo de desgaste gradual. O técnico, em sua quinta passagem pela Ilha do Retiro, vinha demonstrando insatisfação desde as renovações de contrato do zagueiro Rafael Thyere e do lateral-esquerdo Igor Cariús — decisões tomadas pela diretoria de futebol sem sua consulta ou aprovação.


Além das divergências internas, pesavam também os salários atrasados. O clube ainda não havia quitado os vencimentos de setembro de jogadores e comissão técnica, o que aumentava o desconforto nos bastidores.


Entrevista que acelerou o rompimento

O ponto de ruptura aconteceu no último dia 19, após a derrota para o Internacional, em Porto Alegre. Determinado em entrevista coletiva, Daniel cobrou publicamente o início do planejamento para 2026 e afirmou que “foi feito muita coisa errada” no clube ao longo do ano.


“Acho que o Sport precisa de um momento de reflexão. Sentar, analisar, ver o que foi feito de errado, e foi feito muita coisa errada, muita coisa que infelizmente não deu certo”, disse o treinador.


As declarações repercutiram mal internamente. Parte da cúpula rubro-negra considerou que Daniel havia exposto demais o clube e chegou a sugerir sua demissão imediata. Mesmo negando publicamente qualquer intenção de demitir o técnico, o presidente Yuri Romão convocou uma reunião para segunda-feira, dia 20, a fim de ouvir explicações do comandante. A partir dali, a permanência passou a ser incerta.


Relação estremecida e resultados insuficientes

Fontes ligadas ao clube confirmaram que Daniel não se sentiu confortável com o tom da conversa com a direção. Em campo, o desempenho também não ajudava: em 18 jogos, o treinador somou apenas duas vitórias, oito empates e oito derrotas, com aproveitamento de 25,9%.


Apesar de ter conseguido dar maior competitividade ao elenco, faltaram resultados expressivos para sustentar sua continuidade. Ao mesmo tempo, a diretoria não demonstrava segurança em defini-lo como peça central do projeto para 2026.



O xeque-mate e o acordo final

Após a derrota para o Mirassol, no domingo seguinte, Daniel Paulista reforçou o discurso sobre o futuro. Disse que já havia tomado uma decisão e que a comunicaria à direção. Naquele momento, segundo apuração do ge, já se sabia internamente que o treinador não permaneceria no clube.


A multa rescisória era um obstáculo para o encerramento do vínculo, já que nem o técnico nem a diretoria queriam abrir mão dos valores previstos em contrato. Além disso, a eventual saída colocaria o auxiliar César Lucena como substituto imediato — algo que gerava apreensão sobre o restante da campanha rubro-negra no Brasileirão.


No entanto, com a sequência de declarações públicas e o clima irreversível, Daniel formalizou o desejo de encerrar o ciclo no Sport. O presidente Yuri Romão acatou o pedido, e as partes optaram por um acordo amigável.


Encerramento do ciclo

O clube se comprometeu a quitar o salário de novembro da comissão técnica, selando o fim da passagem de Daniel Paulista na Ilha do Retiro. Diferentemente de outras oportunidades em que saiu em alta, desta vez o treinador deixa o Sport sem alcançar os objetivos traçados e com a relação desgastada após semanas de turbulência.




Deseja que eu adicione um parágrafo de contexto histórico, citando as cinco passagens de Daniel pelo Sport e os momentos mais marcantes de cada uma? Isso deixaria a matéria mais completa e informativa.

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