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Troca de Comando: Brasileirão 2025 já soma 12 demissões de técnicos em meio à instabilidade nos clubes

  • Foto do escritor: Eri Santos
    Eri Santos
  • 15 de jul.
  • 2 min de leitura


Pela, ex-técnico do Sport- Foto: Paulo Paiva
Pela, ex-técnico do Sport- Foto: Paulo Paiva

O Campeonato Brasileiro de 2025 tem mostrado mais uma vez a impaciência dos clubes com seus treinadores. Em pouco mais de 13 rodadas, 12 técnicos já foram demitidos, evidenciando a volatilidade do cenário esportivo nacional. As mudanças têm ocorrido por diferentes motivos: maus resultados, pressão de torcedores, eliminações em outras competições e, em alguns casos, acordos em comum.


Confira um resumo das saídas:


Mano Menezes (Fluminense)

Foi o primeiro a cair, ainda na 1ª rodada, após derrota por 2 a 0 para o Fortaleza. O desempenho no início do ano já era questionado.


Pedro Caixinha (Santos)

Saiu na 3ª rodada, com apenas um ponto somado. A pressão por resultados imediatos falou mais alto.


Gustavo Quinteros (Grêmio)

Durou até a 4ª rodada, após goleada sofrida contra o Mirassol. O time apresentava dificuldades defensivas.


Ramón Díaz (Corinthians)

A queda aconteceu após derrota para o Fluminense. Apesar do título paulista, a diretoria entendeu que o ciclo havia se encerrado.


Fábio Carille (Vasco)

Demitido na 6ª rodada, após início irregular. A torcida pedia mudanças e a diretoria atendeu.


Pepa (Sport)

Sem vencer nas primeiras rodadas, foi demitido após a 7ª rodada. O Leão amargava a lanterna.


Fábio Matias (Juventude)

Caiu após uma goleada de 5 a 0 para o Fortaleza. A diretoria alegou a necessidade de recomeço.


António Oliveira (Sport)

Assumiu o lugar de Pepa, mas também não resistiu. Quatro jogos e nenhuma vitória decretaram sua saída na 11ª rodada.


Luis Zubeldía (São Paulo)

Pediu demissão após sequência ruim e queda de rendimento. A equipe estava na parte de baixo da tabela.


Renato Paiva (Botafogo)

Deixou o cargo após eliminação no Mundial de Clubes e queda de desempenho. Foi substituído por Davide Ancelotti.


Thiago Carpini (Vitória)

Saiu após eliminação na Copa do Nordeste e campanha abaixo do esperado na Série A.


Juan Pablo Vojvoda (Fortaleza)

Após quatro temporadas no comando, caiu após sequência de nove jogos sem vitória e revés no clássico contra o Ceará.

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O número de demissões mostra um cenário de alta rotatividade e pouca paciência, mesmo com técnicos com trabalhos consolidados, como Vojvoda e Zubeldía. A pressão por resultados imediatos continua sendo a tônica do futebol brasileiro, onde a continuidade parece ser exceção — e não regra.


Se a média se mantiver, o Brasileirão 2025 poderá fechar a temporada com um recorde de mudanças no banco de reservas.

 
 
 

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