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Clubes com vaga garantida na Série D de 2026 se mobilizam contra aumento de participantes

  • Foto do escritor: Eri Santos
    Eri Santos
  • há 24 horas
  • 2 min de leitura

Dirigentes defendem que a ampliação para 96 clubes ocorra apenas em 2027 e cobram da CBF um plano com critérios técnicos e suporte financeiro

Taça da Séri D
Taça da Séri D

Manifesto contra a ampliação imediata

Clubes brasileiros que já têm vaga garantida na Série D de 2026 estão se mobilizando contra a possibilidade de aumento do número de participantes da competição. Atualmente com 64 equipes, o torneio pode passar a ter 96 times, segundo informação de bastidores que a CBF pode oficializar ainda nesta segunda-feira.


Inconformados com a proposta, dirigentes das equipes realizaram uma reunião virtual na última semana e elaboraram um manifesto contrário à mudança já para 2026. No texto, afirmam que não são contra a expansão da Série D, mas que a alteração precisa acontecer de forma planejada e sustentável. “Não somos contra a democratização e expansão da Série D. Pelo contrário, entendemos que mais clubes no cenário nacional fortalecem o futebol brasileiro. Entretanto, a forma e o tempo dessa mudança são decisivos para que ela seja sustentável”, diz um trecho do documento que será entregue à CBF.


Clubes defendem mudança apenas em 2027

Os dirigentes argumentam que 2025 é o ano que serve de base para definir os critérios técnicos de acesso à Série D de 2026, e que uma mudança de última hora prejudicaria o planejamento financeiro e logístico dos clubes. “Defendemos que o aumento de vagas aconteça somente a partir de 2027, garantindo tempo adequado para planejamento financeiro, logístico e estrutural dos clubes”, diz o manifesto.


O texto também cobra que a CBF apresente uma proposta de distribuição mais justa das cotas da competição. “Para 2026, nossa prioridade é a valorização imediata do Campeonato Brasileiro da Série D, com melhor distribuição da cota, de forma justa e igualitária, trazendo equilíbrio e valorização a todos os participantes”, afirmam os clubes.


Preocupação com falta de suporte financeiro

Os dirigentes alertam que ampliar o número de participantes sem oferecer suporte financeiro pode agravar ainda mais a crise enfrentada por muitas equipes da Série D.


“Qualquer expansão sem o devido suporte financeiro apenas agravará a crise vivida pelos clubes da Série D, aumentando desigualdades e inviabilizando a sobrevivência de muitos”, diz outro trecho do manifesto.

Mesmo contrários à mudança imediata, os clubes afirmam estar abertos ao

diálogo com a CBF, mas temem que a decisão seja tomada com base em critérios políticos, sem considerar a realidade das equipes da quarta divisão.


Críticas à disparidade de recursos entre divisões

O documento também cita a disparidade na distribuição de recursos da CBF entre as Séries A e B e as Séries C e D. Segundo os clubes, enquanto as duas primeiras divisões recebem grandes valores, as equipes das divisões inferiores ficam com cotas consideradas irrisórias. Há o temor de que, por não terem direito a voto nas eleições da CBF, os clubes das Séries C e D continuem sendo tratados como prioridade secundária pela entidade.

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