Bento ganha espaço e pode ser titular da Seleção nos amistosos contra Coreia do Sul e Japão

Goleiro de 26 anos é o mais experiente da posição na convocação e elogia trabalho de Carlo Ancelotti na equipe nacional

Bento, goleiro da Seleção Brasileira - Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Sem Alisson, que se recupera de lesão, e após o corte de Ederson, o goleiro Bento assumiu o posto de jogador mais experiente da posição na Seleção Brasileira. Aos 26 anos, o atleta do Al-Nassr, da Arábia Saudita, pode aparecer entre os titulares em um dos dois amistosos que a equipe fará neste mês, em preparação para a Copa do Mundo de 2026. O Brasil enfrenta a Coreia do Sul na próxima sexta-feira (10), às 8h (de Brasília), e encara o Japão no dia 14, às 7h30 (de Brasília).

“Estou muito contente também pela história que já tenho na Seleção. Sou convocado há dois anos e isso é a realização de um sonho. Estou mostrando que tenho condição de estar aqui. Em todas as vezes que tive a oportunidade de jogar, pude representar muito bem. É uma situação até engraçada. Sou novo ainda e acabo sendo o mais experiente (nesta convocação). É bacana essa situação, ainda não tinha parado para pensar nisso”, afirmou o goleiro.

Regularidade nas convocações e elogios a Ancelotti

Bento foi convocado pela primeira vez em setembro de 2023, para os jogos contra Bolívia e Peru, pelas Eliminatórias Sul-Americanas. Desde então, tem sido presença constante nas listas da Seleção e destacou a importância do técnico Carlo Ancelotti para a evolução defensiva da equipe.

“Desde quando o Ancelotti chegou, ele deu muita ênfase na parte defensiva. Ele observou essa necessidade de já ter uma melhora rápida nos primeiros treinamentos. Acho que isso fez a diferença para nos dar segurança nas partidas e desempenhar o futebol que é sempre esperado da nossa Seleção”, avaliou o jogador.

Adaptação ao futebol asiático e análise dos adversários

Atuando no Al-Nassr, da Arábia Saudita, Bento afirmou que o contato com o futebol asiático ajuda na preparação para os amistosos diante de Coreia do Sul e Japão.

“Tive a oportunidade de jogar contra equipes japonesas na temporada passada, na Champions League da Ásia. Pude observar que são equipes muito táticas, que cumprem muito bem suas funções com muita intensidade. Acho que isso é o diferencial deles, é o que mais chama a atenção. Para conseguirmos um triunfo sobre eles, temos que tentar anular isso e, se Deus quiser, vai dar tudo certo”, concluiu.