Aos 48 anos, Araújo retorna aos gramados e defende o Porto na Série A2 do Pernambucano
- Eri Santos

- 4 de set.
- 2 min de leitura
Atualizado: 5 de set.
Ex-ídolo do Gamba Osaka no Japão e com passagens por Goiás, Fluminense, Cruzeiro, Atlético-MG e Náutico, atacante revive carreira no clube onde começou, em Caruaru.

O atacante Araújo, de 48 anos, voltou a disputar uma partida oficial de futebol profissional. Ídolo no Japão e com passagens por Goiás, Fluminense, Cruzeiro, Atlético-MG e Náutico, ele estreou pelo Porto, de Caruaru, na Série A2 do Campeonato Pernambucano. O veterano atuou durante os 90 minutos no empate sem gols contra o Ypiranga, no último fim de semana.
A reestreia marca o retorno do jogador ao clube em que iniciou a carreira. A última partida oficial havia sido em 2016, quando defendeu o Central, maior rival do Porto. Desde então, Araújo atuou apenas em jogos amadores e até experimentou outra modalidade, integrando a equipe de futebol americano Caruaru Wolves como kicker.
Apesar da longa pausa, o atacante afirma que nunca considerou estar aposentado. "Eu estava com outros projetos. Eu acho que jogador não se aposenta. Quem joga futebol nunca deixa de jogar", disse Araújo.
O retorno também evidencia um contraste de gerações no elenco.
Enquanto a média de idade dos jogadores do Porto é de 19 anos, Araújo eleva esse número para 20. O segundo atleta mais velho do grupo tem 27 anos, e o próprio técnico Steve Almeida, que tem 29, é quase duas décadas mais novo que o camisa 9. "Futebol é bom por conta disso. Até brinquei com ele, que jogou com Ronaldinho, com os feras da bola e agora tá jogando comigo", comentou o treinador.
Ao longo da carreira, Araújo marcou época em diferentes clubes. No Atlético-MG, em 2013, jogou ao lado de Ronaldinho Gaúcho e foi o autor do primeiro gol da reabertura do Mineirão, em clássico contra o Cruzeiro.

Pelo Náutico, fez parte de momentos marcantes, como o gol que os torcedores alvirrubros associam ao rebaixamento do Sport em 2012. Já no Japão, com a camisa do Gamba Osaka, tornou-se ídolo e foi artilheiro da J-League em 2005, com 33 gols em 33 jogos, feito reconhecido pela IFFHS.




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