Antes da partida Sport x Fortaleza, torcedores da organizada rubro-negra tentaram entrar com explosivos na Arena de Pernambuco. Ao menos é o que aponta um relatório do Batalhão de Choque, obtido e divulgado em primeira mão pelo Blog de Jamildo, do Jornal do Commercio.
De acordo com o relatório, apensa quatro policiais estavam na Entrada Q da Arena de Pernambuco quando iniciou uma confusão entre a organizada do Sport e torcedores do Fortaleza. Neste momento, houve uma tentativa de invasão e os membros da uniformizada rubro-negra estavam com artefatos.
Não houve a tentativa de apreensão do material. Os policiais dispararam tiros de arma de fogo para dispersar a confusão, além de proteger o efetivo e os funcionários da Arena de Pernambuco.
Após o jogo, o ônibus do Fortaleza foi atacado na saída da Arena de Pernambuco com pedras e explosivos. Seis atletas ficaram feridos e foram encaminhados a um hospital no Recife.
Segundo nota divulgada pelo Tricolor, entre os mais machucados estão o lateral-esquerdo Gonzalo Escobar, que foi atingido por uma pedra na cabeça e sofreu cortes na boca e no supercílio, e o goleiro João Ricardo, com um corte no supercílio. A dupla passou por um procedimento para receber pontos cirúrgicos.
O lateral-direito Dudu, os zagueiros Titi e Brítez e o volante Lucas Sasha foram atingidos por estilhaços dos vidros das janelas quebradas espalhados pelo corpo e receberam cuidados médicos para a retirada.
Confira abaixo trecho do documento da Polícia sobre Sport x Fortaleza:
“Durante o jogo Sport x Fortaleza realizado na Arena de Pernambuco no dia 21/02/2024, o efetivo que estava empregado na entrada “Q” o qual era composta por 4 policiais, se deparou com uma tentativa de invasão e “briga” entre a torcida organizada do Sport e torcedores do Fortaleza, a torcida organizada do Sport estava em bem maior número e com o uso de artefatos explosivos (fogos de artifícios) veio de encontro a nossa patrulha que para evitar uma tragédia e usando dos meios moderados e o uso escalonado da força teve que efetuar 4 disparos de arma de fogo para cima (disparo de advertência) para salvaguardar a integridade física do efetivo e dos funcionários civis que trabalhavam no portão, o qual estavam em número bem menor do que a turba do Sport. Informo que dos disparos não houve vítimas nem consequências negativas para o bom serviço policial militar tendo o jogo transcorrido depois de forma normal.”
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