O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) marcou para a próxima terça-feira (12) o julgamento que apreciará possíveis novas punições ao Sport pelo atentando contra o ônibus do Fortaleza, ocorrido há duas semanas - e que, até agora, não tem nenhum preso e a polícia adotando silêncio sobre o caso.
Cabe destacar que o Leão, já de maneira preventiva, cumpre punição através de medida cautelar, deferida pelo presidente do órgão, José Perdiz, tendo que jogar de portões fechados e sem sua torcida na condição de visitante em competições organizadas pela CBF.
No entanto, só a partir do julgamento formal, agora com data estabelecida, que o Leão terá futuro mesmo definido: se permanece assim, e por quanto tempo sofreria o gancho - ou se conseguirá atenuar a punição. Ao menos por parte do jurídico do Sport, o discurso é de convicção por uma reversão da penalidade.
"Estamos, sim, confiantes que iremos amenizar a penalidade, pois acreditamos nas instituições. O clube não pode ser penalizado por atitudes de terceiros", disse o vice-presidente jurídico rubro-negro, Rodrigo Guedes.
Até o momento, com o ato do STJD em vigor desde 23 de fevereiro, os pernambucanos entraram em campo em duas partidas sob essa condição: nas vitórias diante do Trem-AP, pela Copa do Brasil, e contra o Altos, pela Copa do Nordeste, a mais recente.
Em Teresina, inclusive, torcedores do clube foram barrados de entrar no estádio Lindolfo Monteiro, justamente em função da medida, e relataram constrangimento. O limite máximo da punição preventiva é de 10 partidas até o julgamento, e as partidas cumpridas pelo Sport durante a medida cautelar já contam em caso de uma punição recebida no julgamento do STJD.
Caso consiga reverter a pena, o Leão poderá jogar com sua torcida no Clássico dos Clássicos válido pela Copa do Nordeste, diante do Náutico, no dia 20, na Arena de Pernambuco.
Caso contrário, havendo nova punição, o perderia o confronto contra o Timbu, os duelos com ABC e Juazeirense, ambos pelo Regional, além de possíveis partidas no início da Série B do Brasileiro.
Comentários