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Sport recebe menor cota dos estaduais entre clubes que vão disputar a Série A do Brasileirão

Foto do escritor: Eri SantosEri Santos

Foto: Divulgação/Sport Recife

O Sport, um dos clubes mais tradicionais do Nordeste e atual campeão pernambucano, enfrentará um desafio financeiro significativo no Campeonato Pernambucano deste ano. O clube receberá uma cota de apenas R$ 333 mil para disputar o torneio, a menor entre os 20 clubes da Série A em seus respectivos campeonatos estaduais. A discrepância é ainda mais evidente ao comparar com o Santos, que também garantiu acesso à elite do futebol nacional e receberá R$ 44 milhões pelo Paulistão, uma diferença de 133 vezes.


Essa desigualdade reflete a realidade do Campeonato Pernambucano, considerado o estadual menos rentável do Brasil. No total, o torneio distribuirá R$ 3 milhões em cotas: R$ 1 milhão será destinado ao custeio geral, R$ 1 milhão dividido entre os sete clubes intermediários – aproximadamente R$ 143 mil para cada – e o último milhão será dividido entre o Trio de Ferro (Sport, Santa Cruz e Náutico), com cada clube recebendo R$ 333 mil.


“Quando a gente começa a comparar, o absurdo sai do controle. E essa é a primeira comparação que a gente faz. O Sport, atual campeão pernambucano, clube de Série A, com milhões de torcedores, sempre aparecendo ali entre as 15 maiores torcidas do país, inclusive valorizado pela sua capacidade de audiência na TV, mais até do que de público no estádio”, destacou Fred Figueroa.

Ele ainda reforçou a disparidade ao comparar o Sport com clubes menores do futebol paulista: “O Sport receberá 26 vezes menos que o Velo Clube, campeão da A2 no Campeonato Paulista, que vai disputar a série principal do Paulista este ano. Poderia ser o Velo Clube, poderia ser o Água Santa, o Noroeste. Para você ver o tamanho da diferença. De um lado, R$ 333 mil; do outro, R$ 8.800.000”, enfatizou.


O jornalista também reconheceu o impacto das grandes torcidas paulistas na negociação de cotas, mas pontuou que a discrepância é excessiva. “Não somos inocentes, sabemos o valor de negociação de um mando de campo quando você recebe Corinthians, Palmeiras, São Paulo. Mas, daí, R$ 333 mil contra R$ 8.800.000, 26 vezes a diferença, me parece desproporcional até para essa relação que a gente sabe do valor do seu mando de campo quando você recebe um dos gigantes do futebol brasileiro”, concluiu.


O contraste não apenas expõe a fragilidade econômica do Campeonato Pernambucano, mas também levanta questões sobre a distribuição de receitas no futebol brasileiro e a capacidade dos clubes do Nordeste de competirem em igualdade de condições com outras regiões do país.


Informações tiradas do Blog de Cassio Zirpoli

Cota de R$ 44,0 milhões

4 clubes: Corinthians (SP), Palmeiras (SP), Santos (SP) e São Paulo (SP)

Cota de R$ 27,0 milhões

1 clube: Flamengo (RJ)

Cota de R$ 18,0 milhões

2 clubes: Botafogo (RJ) e Fluminense (RJ)

Cota de R$ 11,0 milhões

1 clube: Vasco (RJ)

Cota de R$ 10,0 milhões

2 clubes: Grêmio (RS) e Internacional (RS)

Cota de R$ 8,8 milhões

12 clubes: Água Santa (SP), Botafogo (SP), Bragantino (SP), Guarani (SP), Internacional de Limeira (SP), Mirassol (SP), Noroeste (SP), Novorizontino (SP), Ponte Preta (SP), Portuguesa (SP), São Bernardo (SP) e Velo Clube (SP)

Cota de R$ 7,0 milhões

2 clubes: Atlético (MG)* e Cruzeiro (MG)*

Cota de R$ 3,0 milhões

1 clube: América (MG)*

Cota de R$ 2,6 milhões

8 clubes: Bangu (RJ), Boavista (RJ), Madureira (RJ), Maricá (RJ), Nova Iguaçu (RJ), Portuguesa (RJ), Sampaio Corrêa (RJ) e Volta Redonda (RJ)

Cota de R$ 1,8 milhão

1 clube: Juventude (RS)*

Cota de R$ 1,6 milhão

2 clubes: Ceará (CE) e Fortaleza (CE)

Cota de R$ 1,2 milhão

2 clubes: Bahia (BA) e Vitória (BA)

Cota de R$ 333 mil

3 clubes: Náutico (PE), Santa Cruz (PE) e Sport (PE)


Com informações do Blog de Cassio Zirpoli

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