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Ronaldo Fenômeno desiste de candidatura à presidência da CBF por falta de apoio

  • Foto do escritor: Eri Santos
    Eri Santos
  • 12 de mar.
  • 2 min de leitura

Foto: Reprodução/Rede Social
Foto: Reprodução/Rede Social

O ex-jogador Ronaldo Fenômeno anunciou nesta quarta-feira (12) que não será candidato à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A decisão foi comunicada por meio de suas redes sociais, onde ele revelou não ter obtido apoio suficiente da maioria das federações estaduais.


"No meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição", publicou.

"Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo", seguiu Ronaldo. 


Desde o final do ano passado, Ronaldo vinha manifestando interesse em disputar o comando da entidade máxima do futebol brasileiro. No entanto, sem a adesão necessária, optou por retirar seu nome da corrida eleitoral.


As eleições para a presidência da CBF devem ocorrer até março de 2026, quando termina o mandato de Ednaldo Rodrigues. O colégio eleitoral responsável pela escolha do novo dirigente é composto por 27 federações estaduais, com peso três nos votos, além dos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, que possuem peso dois, e os 20 times da Série B, que contam com peso um.


A saída de Ronaldo do cenário eleitoral reconfigura o processo de sucessão na CBF, abrindo espaço para outros postulantes ao cargo. Até o momento, não há nomes oficialmente confirmados na disputa.


Confira a publicação na íntegra:


"Depois de declarar publicamente o meu desejo de me candidatar à presidência da CBF no próximo pleito, retiro aqui, oficialmente, a minha intenção. Se a maioria com o poder de decisão entende que o futebol brasileiro está em boas mãos, pouco importa a minha opinião.


Conforme já havia dito, os meus primeiros passos seriam na direção de dar voz e espaço aos clubes, bem como escutar as federações em prol de melhorias nas competições e desenvolvimento do esporte em seus estados. A mudança necessária viria desse alinhamento estratégico, com a força da visão compartilhada.


No entanto, no meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição. Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo.


O estatuto concede às federações o voto de maior peso e, portanto, fica claro que não há como concorrer. A maior parte das lideranças estaduais apoia o presidente em exercício, é direito deles e eu respeito, independentemente das minhas convicções.


Agradeço a todos que demonstraram interesse na minha iniciativa e sigo acreditando que o caminho para a evolução do futebol brasileiro é, antes de mais nada, o diálogo, a transparência e a união."


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