Considerando trabalhos com 10 ou mais jogos, novo técnico alvirrubro nunca conseguiu ter um aproveitamento de 61%, rendimento que o Timbu precisa para avançar na competição
O técnico Bruno Pivetti chegou ao Náutico dizendo "gostar muito da situação de pressão" em referência ao momento da equipe na Série C. E de fato isso não irá faltar. Afinal, para conseguir levar o clube pernambucano à segunda fase, o treinador terá que conseguir um feito inédito na sua carreira.
Isso porque, para chegar a margem de segurança de 30 pontos para a classificação, o Timbu precisará ter um aproveitamento de 61% nos 12 jogos que restam na primeira fase, a começar da partida desta segunda-feira, contra o Floresta. Rendimento que Pivetti nunca conseguiu, considerando os trabalhos em que ele esteve à frente de uma equipe por pelo menos 10 jogos.
Antes de acertar com o Náutico, o treinador estava no Água Santa, pelo qual disputou o Campeonato Paulista, a Copa do Brasil e a Série D deste ano. E em 21 jogos, somou sete vitórias, sete empates e sete derrotas, um aproveitamento de 44,4%. Bem inferior ao que precisará ter no Timbu.
Em trabalhos com mais de 10 jogos, o melhor rendimento obtido por Pivetti foi à frente da Tombense, em 2021, quando somou 57,1% dos pontos disputados em 14 partidas, entre compromissos pela Copa do Brasil e o Campeonato Mineiro. Números que levaram o técnico ser contratado pelo CSA para a disputa da Série B do mesmo ano.
Porém, no clube alagoano, ele ficou por apenas 12 partidas, com um aproveitamento de apenas 38,8%, seu segundo pior nessas condições, à frente apenas dos 36,8% que obteve no comando do Vitória, em 2020, quando iniciou a carreira de técnico. Foram 19 jogos no comando do time baiano.
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