Ação tenta derrubar veto da FPF por torcida única até final da competição
Náutico, Santa Cruz e Sport entraram com um ação conjunta no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PE) contra a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) solicitando a presença de torcida visitante em clássicos no estadual deste ano. Os presidentes Bruno Becker, Bruno Rodrigues e Yuri Romão assinam a medida inominada direcionada a presidente Clécia Rêgo Barros. O documento foi redigido nesta quarta-feira e protocolado hoje no TJD-PE.
No documento ao qual o NE45 teve acesso, os clubes pedem que a “FPF disponibilize 20% (vinte por cento) da carga total de ingressos da respectiva partida em favor da torcida do time visitante, em todos os jogos válidos pelo Campeonato Pernambucano A1 2024”.
Ainda segundo a explicação dos clubes, “reforça-se que impedir a presença da torcida visitante no jogo em comento é violar um dos princípios mais importantes do Direito Desportivo, qual seja, o princípio do equilíbrio na competição”.
Em outro trecho do documento, é citadado um possível “desequilíbrio na competição com a falta de torcida visitante nos clássicos. “Urge mencionar que o Campeonato Pernambucano é um campeonato local tradicional com imenso apelo público. Assim, faz-se extremamente necessário o apoio da torcida do time visitante nos jogos, pois, na condição de Clube visitante, venha a disputar tal partida sem a presença de sua torcida, estará configurado, de forma irrefutável, o DESEQUILÍBRIO NA COMPETIÇÃO em desfavor do Clube Mandante”.
Clássico no Pernambucano
Vale destacar que, segundo a Lei Geral dos Esportes, “é direito do espectador que os ingressos para as partidas integrantes de competições em que compitam atletas profissionais sejam colocados à venda até 48 (quarenta e oito) horas antes do início da partida correspondente”.
Isso significa que, para que haja público visitante no Arruda já no clássico deste sábado, às 16h30, é preciso que a decisão saia antes das 16h30 desta quinta-feira. Além, é claro, da liberação do estádio coral após inspeção da Polícia Militar – no qual já reprovou duas vezes por falta de laudos completos do local.
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