A Polícia Civil de Pernambuco informou nesta terça-feira que chegou a um suspeito que confessou participação no atentado ao ônibus do Fortaleza, na última quarta-feira, após a partida com o Sport, na Arena de Pernambuco. Ele é maior de idade, foi ouvido na última segunda-feira e liberado em seguida, pois não houve flagrante. Ainda de acordo com a polícia, as investigações seguem em curso.
A SDS não divulgou o número de pessoas identificadas, nem de ouvidos no caso. A própria secretaria informou que 80 a 100 pessoas estiveram envolvidas no ataque, que teria sido premeditado.
“Um grupo de 80 a 100 pessoas, de forma premeditada e furtivamente, se preparou para o ataque. A polícia cessou a agressão e dispersou o grupo para realizar o socorro imediato”, afirmou, na semana passada, o Coronel Alexandre Tavares, coordenador do Grupo de Trabalho (GT) de Futebol da SDS.
Confira a nota da Polícia Civil
A Polícia Civil de Pernambuco informa que segue com as diligências de investigação do caso e está realizando oitivas de testemunhas e suspeitos. Ontem (26), um deles confessou participação na ação do dia 21/02/24 e continuam as investigações para a identificação dos demais envolvidos.
Entenda o caso
Assim que deixaram o estádio da Copa após o empate com o Sport pela Copa do Nordeste, membros da delegação, diretoria e staff do Fortaleza foram vítimas de bombas e pedras atiradas por torcedores do time pernambucano que estavam "vestidos de amarelo", disse o CEO do Leão do Pici, Marcelo Paz.
Seis atletas tricolores ficaram feridos, precisando de encaminhamento para hospital no Recife. Entre os casos mais graves estavam o do goleiro João Ricardo, que precisou de seis pontos na cabeça, e do lateral-esquerdo Escobar, com trauma cranioencefálico.
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