Grupo de conselheiros sugere criação da SAF Náutico nos moldes do Fortaleza
- Eri Santos
- 14 de mar.
- 1 min de leitura

Um grupo formado por 54 conselheiros do Náutico protocolou um requerimento sugerindo a criação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube. A proposta prevê que 100% das ações fiquem sob controle da própria instituição, seguindo o modelo adotado pelo Fortaleza. A iniciativa surge como uma alternativa caso a negociação com o Consórcio Timbu não seja aprovada.
Na prática, o Náutico se tornaria uma SAF sem ser vendido integralmente a investidores. As cotas das ações poderiam ser negociadas separadamente, inclusive com participação de torcedores alvirrubros.
“Entendo que o executivo já deveria ter criado a SAF Náutico com o objetivo de se capitalizar com investimentos minoritários, como fez o Fortaleza. Se você tem um CNPJ SAF Náutico novo, com as ações em nome da associação Náutico, você viabiliza captar recursos diversos por meio dessa nova empresa”, explicou Roberto Selva, um dos conselheiros que assinaram o requerimento.
Fortaleza como referência
O Fortaleza serve de inspiração para a proposta dos conselheiros alvirrubros. O clube cearense adotou o modelo de SAF mantendo 100% do capital sob controle da associação, diferentemente de outros times que vendem a maior parte das ações para investidores e mantêm apenas uma fatia minoritária.
A transformação em SAF foi aprovada com 94% dos votos na Assembleia Geral de sócios do Fortaleza. O ex-presidente Marcelo Paz renunciou ao cargo para assumir a função de CEO da SAF, sob a gestão de um Conselho de Administração.
O planejamento do clube cearense prevê, no futuro, a venda de uma participação minoritária da SAF, entre 15% e 20%, para investidores estratégicos que possam contribuir ativamente com o crescimento da equipe.
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