Goleiro do América-RN denuncia injúria racial durante jogo contra o Central em Caruaru

Renan Bragança, goleiro do América/RN Foto:: Canindé Pereira, do canal Marcos Lopes TV

Durante a partida entre Central e América-RN, válida pela terceira rodada da Série D do Campeonato Brasileiro, disputada neste domingo (04) no Estádio Lacerdão, em Caruaru, o goleiro Renan Bragança, da equipe potiguar, denunciou ter sido vítima de injúria racial por parte de um torcedor da equipe mandante.

O episódio teria ocorrido nos minutos finais do confronto. Em entrevista concedida ao jornalista Canindé Pereira, do canal Marcos Lopes TV, Renan relatou que ele e o companheiro de equipe Davi foram alvos de ofensas racistas vindas da arquibancada.

— O torcedor achou que eu não iria perceber. Ficou nos chamando de macaco, a mim e ao Davi. Se não fosse a própria filha dele mandar que ele se sentasse, ele estaria gritando até agora. A gente respeita todos os torcedores, mas esse tipo de coisa não dá. Isso não é futebol. Infelizmente, é algo que vem se repetindo — desabafou o atleta.

Após a entrevista, Renan e outros jogadores do América-RN ainda foram hostilizados por parte da torcida local. Até o momento, nem o Central nem a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se pronunciaram oficialmente sobre a denúncia.

Em nota divulgada na noite de domingo, o América-RN repudiou com veemência o ato racista sofrido por seu atleta e reafirmou seu compromisso com o combate à discriminação no esporte.

Nota do América

O América Futebol Clube SAF repudia veementemente todo e qualquer ato de racismo.

O racismo e a discriminação racial são crimes e violam os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos. No futebol — um esporte que simboliza paz, união e inclusão — não há espaço para atitudes que tentem ofuscar o brilho da bola rolando, dos gols e das vitórias.

O Orgulho do RN reafirma seu compromisso com a igualdade e com o combate firme a qualquer forma de preconceito ou discriminação.O racismo e a discriminação racial são crimes e violam os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos. No futebol — um esporte que simboliza paz, união e inclusão — não há espaço para atitudes que tentem ofuscar o brilho da bola rolando, dos gols e das vitórias.

O Orgulho do RN reafirma seu compromisso com a igualdade e com o combate firme a qualquer forma de preconceito ou discriminação.