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FPF bate recorde histórico de superávit, mas dívida dos clubes filiados segue em alta

  • Foto do escritor: Eri Santos
    Eri Santos
  • 1 de abr.
  • 2 min de leitura

Foto Divulgação/ FPF
Foto Divulgação/ FPF

Com informações do cassiozirpoli.com.br


Pelo 12º ano consecutivo, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) fechou seu balanço financeiro no azul. O relatório de 2024, auditado em 24 de fevereiro e divulgado nesta semana, aponta um superávit de R$ 6,4 milhões – o maior da história da entidade e o quarto recorde seguido. O crescimento foi impulsionado pela maior receita operacional já registrada pela FPF, que subiu 18% em um ano e alcançou R$ 18,05 milhões.


Esse desempenho positivo ocorreu em uma temporada marcada por acessos nacionais, com o Sport subindo para a Série A e o Retrô para a Série C. A receita da federação veio principalmente das taxas sobre bilheterias, registros contratuais e repasses da CBF. Já as despesas técnicas com futebol, incluindo a organização dos torneios, cresceram para R$ 9,5 milhões.


Por outro lado, enquanto a federação acumula sucessivos superávits, a dívida dos clubes filiados aumentou pelo 10º ano seguido. Em 2024, os empréstimos concedidos pela FPF aos times cresceram 15%, chegando a R$ 22,2 milhões. Náutico, Santa Cruz e Sport, que estão em processo de Recuperação Judicial, devem juntos R$ 11,3 milhões à entidade. O Sport foi o único a avançar nas negociações para amortizar sua dívida.

Dívidas acumuladas pelos clubes junto à FPF

2010: R$ 272 mil

2011: R$ 1,14 milhão (+0,8 mi; +318%)

2012: R$ 736 mil (-0,4 mi; -35%)

2013: R$ 2,10 milhões (+1,3 mi; +185%)

2014: R$ 2,09 milhões (-5 mil; -0,2%)

2015: R$ 3,63 milhões (+1,5 mi; +73%)

2016: R$ 7,98 milhões (+4,2 mi; +116%)

2017: R$ 9,06 milhões (+1,1 mi; +14%)

2018: R$ 9,28 milhões (+0,2 mi; +2%)

2019: R$ 10,17 milhões (+0,8 mi; +9%)

2020: R$ 11,60 milhões (+1,4 mi; +14%)

2021: R$ 13,66 milhões (+2,0 mi; +17%)

2022: R$ 15,95 milhões (+2,2 mi; +16%)

2023: R$ 19,23 milhões (+3,2 mi; +20%)

2024: R$ 22,23 milhões (+3,0 mi; +15%)*

Via adiantamentos, com valores ainda pendentes


Apesar de o relatório ter 11 páginas, não é possível ver a representatividade das dezenas de taxas cobradas pela entidade na receita, até mesmo para ter uma base sobre o “cartório”.

Em campo, a FPF segue em 3º lugar no Nordeste, de acordo com o Ranking de Federações da CBF após a temporada 2024. À frente de PE, as federações do Ceará (1º) e da Bahia (2º).


Receita operacional anual da FPF

2010: R$ 2,32 milhões

2011: R$ 3,14 milhões (+0,8 mi; +35%)

2012: R$ 4,83 milhões (+1,6 mi; +53%)

2013: R$ 6,28 milhões (+1,4 mi; +29%)

2014: R$ 6,00 milhões (-0,2 mi; -4%)

2015: R$ 6,43 milhões (+0,4 mi; +7%)

2016: R$ 8,50 milhões (+2,0 mi; +32%)

2017: R$ 6,31 milhões (-2,1 mi; -25%)

2018: R$ 5,10 milhões (-1,2 mi; -19%)

2019: R$ 6,73 milhões (+1,6 mi; +31%)

2020: R$ 6,88 milhões (+0,1 mi; +2%)

2021: R$ 8,11 milhões (+1,2 mi; +17%)

2022: R$ 14,50 milhões (+6,3 mi; +78%)

2023: R$ 15,18 milhões (+0,6 mi; +4%)

2024: R$ 18,05 milhões (+2,8 mi; +18%)


Resultado anual da FPF, com superávit ou déficit

2010: +297.7422011: +898.500

2012: -89.573

2013: +1.834.817

2014: +1.306.002

2015: +1.478.674

2016: +2.302.010

2017: +279.246

2018: +362.906

2019: +2.386.235

2020: +2.235.891

2021: +4.080.101

2022: +5.836.717

2023: +6.023.627

2024: +6.427.834

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