Ex-presidente do Vitória afirma ter comprado desembargador e fraudado exame antidoping
- NE45
- 26 de jun. de 2024
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Paulo Carneiro soma duas passagens na gestão do Leão da Barra
Ex-presidente do Vitória, Paulo Carneiro fez revelações polêmicas na noite da última terça-feira (25). Em entrevista ao Zona Mista, o ex-mandatário do Leão da Barra afirmou ter comprado um desembargador em 2003 para garantir a realização da Copa do Nordeste daquele ano, e revelou também outro caso, onde teria fraudado um exame antidoping.
“Eu entrei com uma ação contra a CBF e contra a Globo. Peguei um advogado no Rio, meu amigo Pedro Paulo Guimarães, e eu comprei um desembargador no Rio por R$ 600 mil”, disse poucos segundos antes do programa sair do ar.
Naquela ocasião, clubes como Sport, Bahia, Fortaleza, Santa Cruz, Náutico e Confiança haviam deixado o Nordestão e não o disputariam. E o ex-mandatário do Vitória afirmou que isso teria sido combinado para que o torneio não acontecesse, mas ele teria batalhado para manter, e o Vitória acabou campeão naquele ano.
Possível fraude em exame antidoping de ex-jogador do Vitória
Em outro trecho, Paulo Carneiro relata uma confusão com Preto Casagrande, Allan Dellon e Matuzalém, à epoca atletas do Vitória. Quando, na sequência, declara ter trocado a urina com o meia Matuzalém, que atuou no clube no fim da década de 90, porque o atleta fazia uso de entorpecentes.
“O porteiro da concentração me ligou falando que Preto (Casagrande), Allan Dellon e Matuzalém entraram de madrugada, pularam o muro e bateram num cara. Fui lá, o primeiro que achei foi Preto, dei logo um murro no peito dele, bateu no sofá e caiu sentado. Eu queria pegar era Matuzalém, subi a escada atrás dele. O cínico era o Matuzalém, o vagabundo. Eu já troquei até urina para salvar o doping dele, porque ele era maconheiro”, afirmou.
Após a confissão, o ex-presidente do Vitória pediu para não gravar aquele momento e ficou surpreso ao descobrir que tratava-se de um programa ao vivo: “Vocês estão de brincadeira. Estão falando sério? Tira aí, tira aí, por favor. Pelo amor de Deus, nem brinque com isso. Pode tirar aí, senão eu paro”.
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