Um total de 749 rubro-negros compareceram ao pleito nesta sexta-feira com maioria a aprovar o novo regimento do clube; mudança na estrutura política, porém, só será válida a partir de 2027

Em Assembleia Geral Extraordinária, os sócios do Sport aprovaram, nesta sexta-feira, a reforma no estatuto do clube. Com 397 votos, 53% dos rubro-negros deram o aval à proposta de alteração previamente acatada pelo Conselho Deliberativo.
Ao todo, dos cerca de 10 mil votantes habilitados, apenas 749 participaram do pleito. O "não" ao texto teve 352 votos (47%).
Não houve intercorrências durante o processo eleitoral. O resultado, contabilizado após a apuração de 18 urnas, foi confirmado no início desta noite.
O novo texto, equivalente à "Constituição Federal" do clube, passa a valar a partir do dia 1º de janeiro de 2025. Uma das principais novidades é que a reforma abre caminho para a autorização que pode viabilizar a chegada de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) à Ilha do Retiro.

Conselho Administrativo: só em 2027
A mudança mais contundente na proposta de estatuto do Sport, porém, não entrará em vigor imediatamente. O texto abole a figura do presidente do executivo e na criação de um Conselho de Administração, órgão que será composto por um presidente, um vice e três conselheiros.
Esse núcleo terá um mandato de três anos, sendo vedada a reeleição consecutiva para a presidência do Conselho de Administração.
Essa composição, porém, só passará valer a partir de 2027. Com a aprovação muito próxima do próximo pleito, que acontecerá em dezembro, a Comissão Especial deliberou a favor de manter a figura do presidente executivo na próxima gestão.
Portanto, os poderes que, a partir de 2027, estarão nas mãos de um Conselho de Administração, nos próximos dois anos (2025 e 2026) ficará restrito somente ao presidente do executivo - como já ocorre atualmente.
Dessa forma, caberá ao presidente do executivo, por exemplo, caso deseje, contratar um Chefe Executivo Oficial (CEO) para administrar o clube, designar uma diretoria executiva ou, por exemplo, também dar andamento à negociação para transformar o futebol em SAF.
Além da possibilidade de contratar um CEO, o novo estatuto acaba com os cargos vice-presidência que existem atualmente, como os de VP de Marketing, Social, Administração, entre outros dirigentes abnegados. Em contrapartida, o clube poderá contratar até dez diretores executivos que receberão salários fixos.
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