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CBF debate mudanças no rebaixamento e número de estrangeiros no futebol brasileiro

  • Foto do escritor: Eri Santos
    Eri Santos
  • 13 de mar.
  • 2 min de leitura

Foto: Rafael Ribeiro/CBF
Foto: Rafael Ribeiro/CBF

O Conselho Técnico da CBF, realizado nesta terça-feira, foi palco para o início das discussões sobre duas possíveis mudanças significativas no futebol brasileiro: a alteração no número de rebaixados na Série A e a revisão do limite de jogadores estrangeiros por partida.


O Conselho Nacional de Clubes (CNC), agora com papel ampliado além de sua função consultiva, será responsável por avaliar os argumentos favoráveis e contrários a essas propostas nos próximos meses.


Uma diretriz já está definida: assim como ocorre com a questão dos gramados sintéticos — cuja proibição só seria implementada a partir de 2027 —, qualquer alteração nas regras de rebaixamento e de estrangeiros só entraria em vigor a partir da mesma data. No caso dos jogadores estrangeiros, cujo limite aumentou de cinco para nove nos últimos anos, a intenção é respeitar os contratos já firmados. Atualmente, mais de 130 atletas estrangeiros atuam na Série A do Campeonato Brasileiro.

A possível redução no número de estrangeiros permitidos por jogo tem apoio do técnico da Seleção Brasileira, Dorival Júnior. Para ele, a mudança pode favorecer o aproveitamento de jovens formados nas categorias de base dos clubes nacionais. A proposta inicial prevê a diminuição do limite de nove para seis jogadores estrangeiros relacionados por partida, com a possibilidade de uma transição gradual para que os clubes possam se adaptar. Vale lembrar que a regra atual não restringe a quantidade de estrangeiros contratados, apenas os que podem estar entre os jogadores relacionados para cada jogo.


Outro tema controverso em debate é a possível redução do número de times rebaixados para a Série B. Desde 2006, o Campeonato Brasileiro da Série A conta com 20 clubes, com quatro sendo rebaixados e quatro promovidos da Série B a cada temporada.


Nos últimos anos, dirigentes têm questionado essa regra, argumentando que a taxa de descenso — 20% das equipes — é desproporcional. O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, por exemplo, citou casos como os de Fluminense e Atlético-MG, que chegaram a disputar a Libertadores e, no mesmo ano, lutaram contra o rebaixamento, atribuindo isso mais ao calendário do que a problemas de gestão administrativa.


A Série B também entrará na discussão na próxima sexta-feira, quando seus clubes realizarão o conselho técnico na CBF para eleger representantes no CNC. Caso a mudança no rebaixamento seja aprovada, a nova regra só passaria a valer a partir de 2027 e teria impacto em todas as divisões do futebol brasileiro. A proposta prevê que apenas três equipes sejam rebaixadas da Série A para a Série B, o que afetaria o número de promovidos em todas as divisões até a Série D.

Marcelo Paz, presidente do Fortaleza, no Conselho Técnico da Série A, na CBF — Foto: Rafael Ribeiro/CBF
Marcelo Paz, presidente do Fortaleza, no Conselho Técnico da Série A, na CBF — Foto: Rafael Ribeiro/CBF

O CNC, que terá reuniões mensais na CBF e contará com uma sala própria na entidade, será o responsável por conduzir os estudos e debates ao longo de 2025. Entre os clubes representantes da Série A no conselho estão Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Internacional, São Paulo e Vasco, com o Palmeiras participando como convidado. O presidente do CNC será Marcelo Paz, do Fortaleza.


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